quinta-feira, 20 de agosto de 2009

it's all about sex, para José e Julia.

Ernest excites me.
He gives me the chance to feel every little detail of things.
He introduced me to the "detail world"
While reading him, the words become unsustainable to me,
so good the sensations I get from them are.
I could eat the most simple meat
and drink the most awful wine
and I would still feel my heart beating faster
so great I feel right now.

I LOVE.

barros, 18.07.2001, during reading of "A moveable feast", 3rd Street, LA

used today for conversations on Reich with simbolic brother and Kinsey, with simbolic sister,

and how hemingway's father being transexual after 60 was complex.

Conclusion: it's all about sex.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Enfim, às vezes dói bastante, mas melhora,

e com o tempo
Vira um sentimento
que nem sempre aflora
mas que fica na memória
Depois vira um sofrimento que corrói tudo por dentro
Que penetra no organismo, que devora
Mas depois também melhora
Sempre que alguém daqui vai embora
Dói bastante mas depois melhora e com o tempo
Torna-se um tormento que castiga e deteriora
Feito ave predatória, depois vira um instrumento de martírio duro e lento
Uma queda no abismo que apavora
Mas depois também melhora
Vira uma força inexplicável
Que deixa todo mundo mais amável
Um pouco é conseqüência da saudade
Um pouco é que voltou a felicidade
Um pouco é que também já era hora
Um pouco é pra ninguém mais ir embora
Vira uma esperança
Cresce de um jeito que a gente até balança
Enfim, às vezes dói bastante mas melhora
Enfim, é só felicidade aqui, agora
É bom não falar muito que piora
É só felicidade

Depois Melhora
Ney Matogrosso
Composição: Luiz Tatit




sábado, 15 de agosto de 2009

Carta aos Brasileiros,



quem cochicha o rabo espicha
o rabo espicha, o rabo espicha

não fique esperando o que jesus prometeu
porque ele também está esperando
que você tome vergonha na cara

e saia por aí pelo mundo afora
fazendo amizades, conquistando vitórias

em vez de ficar pelas esquinas
cochichando e contando prosas

quem cochicha o rabo espicha, o rabo espicha

também não fique pensando
que essas vitórias serão fáceis
pois nesta vida de perde e ganha
ganha quem sabe perder
e perde, perde quem não sabe ganhar

por isso você precisa aprender a jogar
em vez de ficar cochichando
olhando o bonde passar

Ben Jor, apud Caetano,
grifos e título, l'idiote.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

que vontade de sair andando e tropeçar no amor, :


14.08.2009


_ e aí, vc por aqui?
_ pois é, eu por aqui. Fazia tempo que a gente não se via né?
_ sim, andei meio de cara amarrada com vc.
_ comigo?
_ vc machuca.
_ é, vc adora usar meu nome pra falar dessas suas coisas.
_ é, já entendi isso também. agora, num é fácil.
_ é, tem horas que não.
_ enfim, hj levantei e já tropecei em vc!
_ pois é, ainda num tá me vendo né?
_ é; parece que não.

sábado, 8 de agosto de 2009

Carta ao pai/presidente



ou
onde lula erra, ou,
não existe erro e sim complexo de inferioridade, 08.08.2009

Lula erra onde ele não é lula. E se o lula é só isso mesmo que ele vem se mostrando, então ele vendeu e agora num ta conseguindo entregar.

Comportamento típico do macho brasileiro; ou, germanicamente, vendeu a alma para o diabo? ahhh!

mas vamos à analise da situação: o cara é O cara e tá com medo de ser O cara!
Se vc é chamado pelo Obama de "O cara" só muita falta de consideração, ou conhecimento, sobre política internacional + sociedade de massas + sociedade do espetáculo, leva você a pensar que deve alguma coisa pro Sarney, ora pois!

Meu deus lula, você teve a chance de pôr toda essa merda ralo abaixo. E amarelou :-)
Eu indicaria terapia e logo, um pouco mais de auto-confiança.
Fico pensando nos seus motivos, sério. Mas dessa vez você tinha tudo na mão!

Nós não somos racionalistas e nem devemos satisfação às formas políticas que eles criaram. Foi medo do Sarkozy? Só porque ele tem a Carla Bruni, é isso? Mas eles tão te pedindo ajuda, companheiro!

Esses dias li uma boa: "em roma faça como os romanos", certo? Bom. Mas os japoneses fizeram melhor: "em roma aprenda com os romanos e seja um japonês melhor"! (Trompenaars)

acho que tá aí a solução. Não que os japoneses a apliquem. Mas aí sou bem nietzschiana, e num é porque eu num posso me libertar de meus grilhões que eu não posso libertar o outro dos grilhões dele.

E não é porque os Ingleses também têm horror na casa deles que eles não têm RAZÃO ao chamar a tua casa de casa dos horrores. Porque é!

Agora você quer aprender com os ingleses?: use a razão e as estatísticas e seja rei, querido, e aposse-se verdadeiramente dessa casa que o teu povo te deu! Seu besta.

enfim, a idéia é: Lula: é a nossa vez, cara! Se os caras lá de cima soubessem das coisas, num tavam em crise! O que te segurou contra o Sarney? Foi medo do Velho rico brasileiro?

Ele é um ..., deixa pra lá!
elite brasileira, lembra?

Aí penso o que me segurou tanto tempo em situações estúpidas e entendo que esse tal de complexo de inferioridade existe sim, ainda que eu concorde com Hans Donner que isso poderia ser chamado de "sentimento de inferioridade" que assola a nós, brasileiros, verdadeiros.

esse é nosso darma e nosso karma. É o sentimento de inferioridade que nos faz ter empatia, que não por acaso é matéria das mais famosas na HBS. Mas é também ele que não nos deixa agir, ter a praxis, ser hands-on, porque nos falta matar esse pai westphalian* castrador.

*nota: aprendi que Westphalia vem de falha e não de falo. ahhh. mas enfim, pra mim, dá na mesma: a gente continua num sistema fálico falho. Lacan confirma: "a mulher não existe" http://lidiote.blogspot.com/2009/05/westphalian-straitjacket.html

Mas aí, a gente terá que crescer.
E será que queremos crescer?
Porque afinal, é tão bom ser criança.

Acho que essa é a sacada dos índios: a vida é enquanto somos crianças - na linguagem ocidental - porque é quando somos deuses e criamos - freud fala disso quando fala que a criança cria seu mundo até uma certa idade, depois é tudo repetição, correto psicanalistas? Os indios sabendo disso, vivem na primeira fase, sempre. Melhor solução para o "eterno retorno" não?

Aííí eu não aguento - já que sou daquelas que perde os amigos mas num perde a piada - não contar a piada do índio brasileiro.
Eu não sei onde ouvi isso, então a quem eu dever os crédito, favor me procurar:

O indio estava na praia da bahia, deitado na rede, tomando sol, agua de coco, e olhando por mar.
O europeu chega e pergunta ao indio: mas indio, porque vc num levanta dessa rede e vai trabalhar? Você poderia construir um hotel aqui nessa praia e ganhar muito dinheiro!
O indio responde: ok! e o que eu faria com o dinheiro???
Europeu: bem, vc poderia então construir um outro hotel e ganhar mais dinheiro.
O indio responde: coollll. e o que eu faria com mais dinheiro???
Europeu: nossa! aí você construiria uma cadeia de hotéis e seria um dos homens mais ricos do brasil!
Indio: e o que eu faria como um dos homens mais ricos do brasil?
Europeu: bem, vc poderia comprar uma praia só pra você e ficar durante 20 dias por ano deitado na rede, bebendo agua de coco, tomando sol e olhando pro mar.


Os interculturalistas europeus e americanos criaram um modelo de analise pra esse tipo de situação, e chamaram de dimensões culturais, que é basicamente: relações x regras; grupo x individuo; difuso x específico; afetivo x neutro; aristocrata x self-made; sincronico x sequencial; controle externo x controle interno: http://www.amazon.com/Riding-Waves-Culture-Understanding-Diversity/dp/0786311258


No meu entender, Sérgio Buarque falou de tudo isso também, aplicado ao Brasil. Eu lembro de ter entendido que a nossa revolução não seria fácil porque nossa questão na verdade é essa: a gente num quer ser europeu nem americano, mas a gente também num sabe o que quer ser!

Isso é ótimo em tempos de crise, essa palavra que os racionais usam pra falar sobre o que estão sentindo, mas que para os chineses tem a ver com oportunidade ;-) e que para nós é constância, porque crise é constancia no brasil!

enfim: já que a gente nunca se definiu a gente é quem sabe lidar com a indefinição! e só a gente sabe explicar isso aos do norte e aos do sul ao mesmo tempo, porque somos filhos de pai rico e mãe pobre e sempre soubemos fazer a psicologia dessa relação, mesmo que inconscientemente:

achei uma das que gosto, que nem é dele, mas tá no livro dele, então é dele, in a way:

"Lembrai-vos que os brasileiros estão hoje espiando os erros dos seus pais, tanto quanto os próprios erros. A sociedade foi mal-formada nesta terra, desde as suas raízes. Se as classes cultas se acham isoladas do resto da nação, não é por culpa sua, é por sua desventura. Não ouso afirmar que, como classe, os operários e tendeiros sejam superiores aos cavaleiros e aos grandes negociantes. A verdade é que são ignorantes, sujos e grosseiros; nada mais evidente para qualquer estrangeiro que os visite. Mas o trabalho dá-lhes boa têmpera, e a pobreza defende-os, de algum modo, contra os maus costumes. Fisicamente, não há dúvida que são melhores do que a classe mais elevada, e mentalmente também o seriam se lhes fossem favoráveis as oportunidades". (Smith, apud Buarque de Holanda, 1995:181).

Ontem ouvi no filme do Che que ele dizia que a característica fundamental para um bom revolucionário é amor.

Você já mostrou que tem fortuna!

tá com medo, tá com medo, tá com medo de ver,
qu'inda pode, qu'inda pode, qu'inda pode ir bem mais???

Vai que é tua Lula, e use seus fantasmas para construir a realidade seio bom que nos é possível.
E amor, a gente tem de sobra por aqui. Falarei numa próxima oportunidade sobre a relação brasileiro-bonobo, o macaco feminista, pan-sexual : http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=macaco+bonobo&btnG=Pesquisa+Google&meta=&aq=f&oq=

ou sai da moitaaaaaaaa!

Mariana

Ps1: musica brasileira é filosofia de primeira, e ainda vem com fundo musical made in Brazil, o país de ouvido musical!
Ps2: vc mandou muito bem no Nicolelis! neurociência + freud = genialidade brasileira

ahh! O Nélio me disse outro dia sobre um assunto aí:

"é megalomaníaco,
mas não patológico,
porque é crítico"




quinta-feira, 6 de agosto de 2009

los super hermanos


amo você, meu simbólico masculino
e somos assim, super-humanos,
demasiado humanos
deuses


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