quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

marina

De mudança para São Paulo, Marina Lima quer "começar de novo"

MARCUS PRETO
da Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
Como na letra de uma de suas baladas mais famosas, Marina Lima, 54, procura agora por outros olhos e armadilhas.

A cantora está de mudança para São Paulo. Ensaia show com repertório basicamente inédito, dirigido pelo arquiteto Isay Weinfeld. E que deve gerar um CD de estúdio neste ano.

Também está previsto para 2010 o primeiro livro, "Entre as Coisas", "quase um almanaque" que reúne, segundo ela, "as coisas que me interessam: o mundo da música, do canto, das mulheres".

E, por fim, o DVD que registra o emblemático show "Primórdios", dirigido por Monique Gardenberg em 2006.

Marina recebeu a reportagem da Folha no estúdio em Porto Alegre onde ensaia com sua banda. "Porto Alegre me parece ser um lugar de muita gente de ponta. Leia-se: à frente. Leia-se: maluco", brincou.

Lucas Uebel/Preview.com

Marina Lima, 54, ensaia seu novo show em Porto Alegre; cantora diz que foi "fichada" porque teve depressão
FOLHA - Você já viveu algumas temporadas em São Paulo. No que sua saída do Rio é diferente agora?
MARINA LIMA - Agora, vou sair para viver. Quero começar minha vida. Recomeçar de outro ponto, em outro lugar. Tem um "começar de novo" nisso, mas tem também um continuar. Quando quis estudar guitarra, fui para São Paulo. Quando quis entender a linguagem dos computadores, fiz a mesma coisa. A cidade me atrai. É como se estivesse me mudando para outro país que fala a mesma língua.

FOLHA - Uma espécie de desafio?
MARINA - Começar tudo de novo em outra cidade é uma grande mudança. Domino o Rio. A cidade me é familiar, é fácil viver nela. Mas estou muito isolada. O que tenho no Rio? Minha casa, meus familiares, mas não tenho muito com quem trocar.

FOLHA - Isolada como? A sua turma não é mais...
MARINA - Não faço parte de turma, nunca fiz. Do auge do meu sucesso até agora, era só eu e o [irmão Antonio] Cicero. Não sou do Asdrúbal, não sou da turma dos baianos. Acontecem coisas singulares comigo no Rio. Vou ao cinema sozinha, faço tudo sozinha.

FOLHA - Vai vender a casa no Rio?
MARINA - Minha casa não é mais minha. Morei anos sozinha em uma cobertura enorme na Lagoa. Pensei muitas vezes: "De que me adianta essa vista?". Vendi aquela cobertura e aluguei um apartamento em Ipanema sem vista nenhuma, só com vista para dentro. E muito menor. Está tudo espremido. Então São Paulo representa, agora, voltar ao paraíso.

FOLHA - Mudanças pessoais estimularam a mudança de cidade?
MARINA - Envelheci e passei a investir em outras coisas, em estar mais em casa, ler, ficar no computador. E gostei. É como se agora isso não fosse mais perda de tempo. No Rio, viver assim não funciona muito porque você para de circular em lugares centrais para a coisa social continuar acontecendo.

FOLHA - Você registrou um de seus shows mais emblemáticos, "Primórdios", que seria lançado em DVD...
MARINA - "Primórdios" parecia ser minha grande volta aos palcos. Porque "Sissi na Sua" [show de 2000], que teria sido essa volta, era muito radical. Eu estava saindo daquela loucura toda [perda da voz causada por depressão], era um show sobre as dificuldades que as pessoas que não se adequam têm de passar para não morrer.

FOLHA - O público não entendeu?
MARINA - Alguns nerds se conectaram, mas não o grande público. Eles esperavam aquela Marina, e aquela Marina não voltou. Aquela nunca mais vai voltar. Não existe volta. Existe a continuidade das coisas. Aquele show representava um esforço para dizer: "Eu não fui, eu não morri, a loucura não me sucumbiu, eu consegui voltar". Mas não voltei igual, voltei talvez até ameaçadora para quem está acomodado. Para algumas pessoas, a vida não tem crise.

FOLHA - Falar abertamente sobre depressão incomoda, é isso?
MARINA - Acho que é um estigma. Fui fichada porque tive depressão, marcada que nem gado. É como ficha na polícia. Tem gente que fica fingindo. O Silvio Santos, por exemplo. Ninguém quer saber se o cara teve derrota, se tem problemas pessoais. O que interessa para o mundo é aquele sorriso dele. Não faço essa linha. Sou fascinada pela vida, com a dor que isso possa implicar.

FOLHA - O DVD vai sair?
MARINA - Vai. Mas não vou dizer datas. Fiquei constrangida porque andei divulgando prazos de lançamento de um livro que está sendo feito, mas não consegui cumprir porque não depende de mim. Se eu fosse dona da banca... Meu tesão por esse ofício voltou com tudo, e a idade pode ser um fator determinante nisso. É a proximidade da morte. Mas, enquanto estou viva, o conhecimento me excita. O mundo anda, e você não pode achar que é uma obra acabada. É uma obra em aberto. A não ser que queira ficar lá, cristalizada. Não é o meu caso.

sábado, 31 de outubro de 2009

feri - a - do.

Não aguento mais, ler os filósofos, escutar os filósofos, assistir aos filósofos.
alguém entende verdadeiramente o que se passa aqui, dentro de mim?
e já entendi que só eu, com minha pratica experiencial de minha vida poderei chegar a alguma conclusão sobre o que me serve.
Enfim, dias difíceis.

E ainda cabe a simples explicação de que é porque eu troquei de psicotrópico.
Sim, acredito nisso.
Mas e aquele sentimento que só me deixa viver com psicotrópicos?

sempre acho que Huxley tinha razão.Vivemos a época do soma.
Soma rivotril com paroxetina, psicanálise, terapia corporal e talvez vc consiga um pouco de paz.
No meu caso, bem pouco.

Alguns sugerem que eu seja bipolar, dada as diferentes maneiras como reajo às mesmas coisas.
Como se existissem as mesmas coisas.
A agua do rio nunca passa duas vezes, por mais que tenha sempre a mesma cor, intensidade, fluxo.
Não é a mesma.
Porque tudo é um contexto, e nesse contexto está incluido, ao menos:
estado psiquico, estado físico, estado das coisas, estado do céu, estado dos outros.
e tudo é dinâmico.

aff
surfamos sempre ondas diferentes e isso me enlouquece,
ainda que saibamos (?) que existirão sempre ondas e que possamos inclusive identificar ondas muito parecidas,
vez ou outra, em pleno seculo XXI, ainda somos assolapados por tsunamis.
Isto é...eu não sou bipolar. Sou no mínimo multipolar, pluripolar, sou fluida.

e como dói. porque muitas das vezes, escorro de mim mesma e vou para onde não existo, e me angustio, me perco.
crio então rótulos, que duram minutos, horas, dias, depende de onde estiver apoiada, numa tentativa de fixação, direcionamento.
mas a la mario bros, ou deleuze, como quiserem, o platô sempre afunda e lá sou eu, buscando outra plataforma again.

atualmente ando envolta por lustre, absurdo, freud, yoga, cachorro, ginástica e sim, psicotrópicos.
e ainda assim não dá. às vezes não vai.
e tenho medo, medo de não aguentar, medo de desistir e naufragar.

preciso de outra mudança, brusca.
e dizem que eu deveria escrever
e que escrever se aprende escrevendo obssessivamente.
obssessiva eu sou,
diagnosticada.
agora escrever, é outra história.
e dói de novo.

achei que eu era feita pra fazer dinheiro.
e eis que descubro que não
aliás, sempre soube e agora aceito
e serei eu feita pra fazer o que então?
poesia?
mas nem ler poesia eu sei, aff.

e estou a matar meu pai
e minha mãe
e que fodam-se eles, então

eu sou lésbica, bi, antipática, ansiosa obssessiva compulsiva, ex-alcoolatra, ex-maconheira, doce, carinhosa
inteligente, burra, esportista, empreededora, empresária, preguiçosa,
matemática, desafinada, música,
triste, deprimida, comediante, trágica
revolucionária, revolucionária, revoltada
justa, intolerante
dificil,
amiga,
leal,
traiçoeira,
inocente,
hipócrita,
loba,
escritora.






sexta-feira, 30 de outubro de 2009

sem compromisso com dependência

de todos os que apareceram
foi você
o premiado
com a fortuna
de minha maturidade

trazida por motivos
de força maior
você me encontrou
na hora
em que decidi
me ser

agora
sendo eu
tenho a liberdade
de ser sua

se me queres
agarra-me da forma
que o mestre
agarra sua águia
pela alma

sem compromisso
com dependência

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Elefantes brancos

Pra Juju,

se eu não fosse bonita assim,
também teria inveja.

Ou,


A beleza é pra quem É
assim como toda pessoa boa soa bem
toda pessoa boa é bem,
logo está bem e é
assim, bonita

mas não
hoje as pessoas que não se têm
TÊM.
Têm que fazer lipo pra tirar
os pneus
da coxa ou da barriga
choquinhos russos
dizem operar os dentes,
estão reformando o maxilar
corta orelha
silicone no peito
na bunda
na bochecha;
Diminui o estômago,
já que não dá pra diminuir a compulsão

ao invés de inspirar e respirar
aspiram
aspiram as gorduras
aspiram pó;
poderiam, simplesmente
aspirar o conteúdo de seus cérebros
que já é pouco
e só tem merda

mas nada como a satisfação
de uma vez aspirados
barriga, coxa, pó
cortado estômago
siliconado peito, bunda, bochecha
definido nariz
redefinido maxilar
escova progressiva
e um laxantizinho básico pra não perder o costume,
desfilar uma Louis Vuitton
e banalizar o champagne
na Elefante Rosa
ou na Beira,

Um brinde
brüt,
ou demi-sec,
aos elefantes brancos
fúteis

e deixem-me beber;
pra aguentar tanta plasticidade
só mesmo uma banheira quente
e um copo cheio de gelo,
e whisky até fazer o gelo boiar.

aff.

28.10

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saúde Mental

Por Rubem Alves - Saúde Mental
Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei.Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia.Eu me explico. Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu pontode vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livrose obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh,Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: nãosuportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suavedepressão crônica. Maiakoviski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para osvivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas seráque tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais,previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisasnos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpofalte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma voltaao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (seainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso quetudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelosloucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a seros protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicosa que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outrolado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisose certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por issoapresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interaçãode duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente equipamento "duro",e a outra denomina-se software, " equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelhoé feito. O software é constituído por entidades " espirituais" - símbolosque formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos docérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O softwareé constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Domesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidadeslevíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importanteé a linguagem. Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitosno software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamarpsiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturisconsertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feitode símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Porisso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursosfísicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas,humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas. Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem umapeculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo,é sensívelàs coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpofica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios,o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta ese arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de ofereceruma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental atéo fim dos seus dias. Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música . Brahms e Mahler são especialmente contra indicados. Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelasque fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes,fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas comovocê cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentarápara, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegartal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.

domingo, 11 de outubro de 2009

africanas 3

eu estive na africa e tudo o que eu pensava, na maior parte do tempo, confirmou-se. Exceto pelo fato de que sempre podemos ser surpreendidos. E isso é humano e é ótimo, então, isso não é uma questão da Africa, mas sim do ser-humano.
Eu particularmente acho que estamos vivendo um momento muito especial da historia da humanidade, porque estamos tendo a oportunidade enfium de ver os dois lados de todas as coisas. E se se confirma o que dizia Saramago - que para conhecer as coisas, hai que dar-lhes a volta - finalmente estamos todos tendo a oportunidade de dar nossa volta. Cada um com a sua propria oportunidade, mas definitivamente a globalização não é mais uma questão de escolha. Ela chegou. Eu estive numa tribo na Guiné Equatorial e sim, eles tinham globalização ali.
Enfim, sem atentar-me muito às provas, a globalização é. E enfim podemos pensar na questão: o que queremos ser na globalização. Porque afinal a globalização é só mais um moral space por nós criado e já que não necessitamos mais estarmos presos a visões lineares ou horizontais de mundo nem a mapas, nem a dogmas: quais serão nossas práticas nesse espaço moral?
aí penso, e um ser pensando sempre incorre em restrições e rótulos, mas ainda assim acredito no que penso como forma de contribuição, então penso:
na idade média o homem passou o poder de criação para a mão de deus, na idade moderna esse poder foi passado para as mãos da razão e egora estamos nós a definir nossa próxima projeção criadora. Minha opinião e opção: porque não projetarmos nós e em nós mesmos?
é importante que se diga isso para que se compreenda que tudo o que penso são idéias, teorias, mas que ao mesmo tempo, eu, tendo concordado com a virada linguistica, acho que teoria é prática. Então, verdadeiramente tento praticar o que penso. E parte do que penso é que por vezes é maior do que o ser humano o que ele pode por sua consciência, então, é óbvio que existiram e existirão contradições e paradoxos.

Mas fernando pessoa era um paradoxo.

sinceramente não tenho a intenção de ser ácida nem grosseira. Mas sou prática. E a comunicação prática é para os mais implícitos ácida. Peço-lhes que aqui tentem complementar meu pensamento e não negá-lo pelo fato de ser um limite meu colocar as coisas de outra maneira. Estejam certos, não é nada contra vocês. É uma pratica cultural que na minha historia de vida eu devo o aprendizado aos americanos.

enfim, eu ia falar da Africa né?

ex:
No momento em que desejo, estou pedindo pra ser levado em consideração.
Não estou meramente aqui -e -agora, selado na coisitude.
sou a favor de outro lugar e outra coisa
exijo que se leve em conta minha atividade negadora
na medida em que persigo algo mais do que a vida
na medida em que de fato batalho pela criação de um mundo humano
que é um mundo de reconhecimento recíprocos
eu deveria lembrar-me constantemente
de que o verdadeiro salto consiste em introduzir a invenção dentro da existência
No mundo em que viajo, estou continuamente a criar-me
e é passando além da hipótese histórica, instrumental,
que iniciarei meu ciclo de liberdade.
(Franz Fanon)

bem vinda clarice


Hj meu irmão disse que minha dignidade não está nos caminho que quero abrir
Mas nos que rompi
Meu sucesso não estaria assim lá na frente
Mas no que fiz até agora
Dormir de tarde é romper com muita dor, disse ele
Os próximos sentirão o que fizemos

-- eu tenho uma cachorra!
bem-vinda Clarice!





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